Em breve o blog voltara as suas atividades,desculpe o transtornos.
Supremacia Profética
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Os Sete Selos, As Sete Trombetas, precisam ser revistos?
http://www.youtube.com/watch?v=KjY-OafBcPw
A
interpretação histórica das 7 Igrejas, 7 Selos e 7 Trombetas tendo como base a
Lição da Escola Sabatina do segundo trimestre de 1989.
E segundo o (SDA Bible Commentary, vol. 7,
108-112).
“Os Sete Selos, As Sete
Trombetas, precisam ser revistos”.
O próprio
comentário bíblico adventista diz isso.
E seguindo a
orientação do Espírito de Profecia:
“Não há escusas para
alguém que toma uma posição que não há mais verdade para ser revelada, e que
todas as nossas explanações da Escritura estão sem um erro.
O fato de que certas doutrinas têm sido defendidas como verdade por muitos anos pelo nosso povo, não é uma prova de que nossas idéias são infalíveis.
O tempo não deixará permanecer o erro na verdade, e a verdade pode ser esclarecida. Nenhuma verdadeira doutrina perderá alguma coisa pela inteira investigação.”
(Ellen G. White, R&H 20/12/1892)
O fato de que certas doutrinas têm sido defendidas como verdade por muitos anos pelo nosso povo, não é uma prova de que nossas idéias são infalíveis.
O tempo não deixará permanecer o erro na verdade, e a verdade pode ser esclarecida. Nenhuma verdadeira doutrina perderá alguma coisa pela inteira investigação.”
(Ellen G. White, R&H 20/12/1892)
A interpretação
histórica das 7 Igrejas está plenamente correta, porém, a
interpretação oficial da igreja sobre os 7 Selos e as 7 Trombetas apresentada
não se ajusta perfeitamente ao período das 7 Igrejas.
Quando o
historicismo diz que o período histórico dos 7 Selos e das 7 Trombetas é o
mesmo período coberto pelas 7 Igrejas, eles deveriam então se corresponder,
mas, eles não se correspondem.
Existem lapsos
de tempo de 400 (Quatrocentos) anos e até de 1000 (Mil) anos entre uma
interpretação e outra!
No
historicismo no período dos 7 Selos desapareceu o período de Filadelfia, pois o historicismo
colocou Laodicéia logo em seguida ao quinto selo e colocou o sétimo selo
para o fim do milênio.
Essa é a
explicação que está na lição, mas, não faz sentido; é simplesmente inconcebível
colocar o contexto do sétimo selo para o fim do milênio!
Na
interpretação histórica das 7 Trombetas as incoerências são muito mais evidentes porque
o historicismo diz que a primeira trombeta começou no Séc. V; existe um lapso
de pelo menos 400 anos em relação à primeira igreja e ao primeiro
selo; o historicismo força a profecia de tal modo que as quatro primeiras
trombetas todas foram enquadradas dentro do mesmo Século V (400 a 500 d.C.);
como podem colocar todas as quatro trombetas no Séc. V?
Essa é uma
incoerência gritante com o período das 4 primeiras igrejas, e os 4
primeiros selos.
Existe aqui
uma discrepância total porque os ciclos de sete não se correspondem.
Por que
Jesus perderia tempo para falar de homens como: Alarico, Genserico, Átila e
Maomé?
A Bíblia
diz:
“Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as
pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar quaisquer palavras do
livro desta profecia Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade
santa, que estão escritas neste livro” (Apoc. 22:18-19).
Ninguém pode
introduzir nomes na Bíblia; criar datas para eventos proféticos, ou jogar
profecias abertas em fase de cumprimento para a idade media e acorrenta-las,
como o caso do sexto selo, apocalipse cap 13 e 17 que tiveram cumprimento
parcial, e terao cumprimento agora no tempo do fim; o sétimo selo, as sete
trombetas, as sete ultimas pragas.
E se alguém
faz esta assumindo para si as pragas contidas no livro do apocalipse (Apoc 16;
Apoc. 22:18-19).
A profecia
gira em torno de Cristo no Santuário Celestial e do anticristo na Terra!
A quinta trombeta é interpretada como sendo Maomé e as
forças islâmicas enquanto que a quinta igreja se refere ao período de Sardes
(1517-1798); existe uma diferença de pelo menos mil (1000) anos entre a
interpretação da quinta trombeta e a quinta igreja.
Quando o
historicismo diz que os 7 Selos e as 7 Trombetas repetem os períodos
históricos das 7 igrejas, a verdade mostra exatamente o contrário. A
profecia quando interpretada corretamente ela se encaixa e se corresponde
perfeitamente.
A
sexta trombeta
é interpretada como sendo o Império Otomano do Séc. XIV e XV, essa sexta
trombeta também não corresponde à sexta igreja de Filadélfia (1798-1844),
existe uma diferença aí de 400 anos.
O toque
da sétima trombeta é
interpretada como sendo o Fim do Mundo e a Volta de Jesus, enquanto que o
início da sétima igreja é 1844. Já estamos há quase (22-10-1844/22-10-2013) 169
anos na sétima igreja e a sétima trombeta ainda não foi tocada.
É muito
evidente que os períodos não se correspondem. Talvez seja esse o motivo
porque muitos adventistas têm evitado apresentar as profecias dos 7 selos e das
7 trombetas.
Considerando
que essas profecias estão abertas para o estudo, podemos estudar os 7 Selos no
contexto do Juízo Celestial e as 7 Trombetas na sequência do Fechamento da
Porta da Graça e as Sete Pragas culminando com a Sétima e a Volta de Jesus .
Porque Os Sete Selos, As Sete Trombetas, precisam ser
revistos. Parte 2.
O
historicismo é eficiente quando as profecias já se cumpriram comprovadamente
pela história, e o palco dos acontecimentos é a Terra, mas, no caso dos 7 Selos
o palco dos acontecimentos é o Santuário Celestial! É o Céu!
Os quatro
Ciclos de Sete de Apocalipse: as 7 Igrejas, os 7 Selos, as 7 Trombetas e as 7
Pragas são sequenciais, isto é, na Sétima Igreja abre-se um novo ciclo
de sete: os 7 Selos. No Sétimo Selo abre-se um novo ciclo de sete: as 7
Trombetas. E na Sétima Trombeta abre-se o último ciclo de sete: as 7 Pragas!
•
A Sétima Igreja representa o período do Juízo Investigativo que começou
em 1844. Dentro do
período da Sétima Igreja ocorre a abertura dos 7 Selos revelando as sete fases
do juízo.
•
O Sétimo Selo representa o Fim do Juízo Investigativo, o Fechamento da
Porta da Graça. Dentro
do período do Sétimo Selo as 7 Trombetas serão tocadas, não antes e nem depois!
•
A Sétima Trombeta representa o momento em que a Lei de Deus será vista no
Céu (Apoc. 11:19) e Deus Revelará o Seu Segredo (Apoc. 10:7) declarando o Dia e
a Hora da Volta de Jesus! Dentro do período da Sétima Trombeta serão derramadas sobre a Terra as 7
Pragas!
O período
da 7ª Igreja, do 7º Selo, da 7ª Trombeta e da 7ª Praga todos se estendem até a
Volta de Jesus!
Todos os sete culminam com a Volta de Jesus! A própria Bíblia fala claramente
que os 7 Selos vem na sequência da Sétima Igreja.
Quando o
anjo mostrou a João a fase da Sétima Igreja, Laodicéia, a Era do Juízo,
continuou a revelação mostrando justamente o que viria em seguida:
“Depois
destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no Céu; e a primeira
voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e
mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer” (Apoc. 4:1).
Destaca-se
nesse verso a última frase:
“e
mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”! “Depois” não
“antes”!
Se Jesus
falou que a visão dos capítulos 4, 5, 6, 7 e 8, diz respeito às coisas que
aconteceriam depois da visão das 7 Igrejas, precisamos entender a profecia dos 7 Selos na sequência da Sétima
Igreja e não como repetição histórica dos mesmos períodos!
Jesus disse
que a visão de Apoc. 4 e 5 revelaria os acontecimentos que ocorreriam no
contexto da Sétima Igreja.
O
historicismo contraria o texto bíblico fazendo com que a profecia dos 7 Selos
retroceda ao ano 31 d.C. repetindo novamente os períodos históricos das 7
Igrejas, porém, a força do texto bíblico nos convence de que os 7 Selos são a
sequência e não repetição das 7 Igrejas.
A Sétima
Igreja se estende desde 1844 até a Volta de Jesus e esse é o período do Juízo
Investigativo; os 7 Selos explicam justamente o processamento do juízo
mostrando os diferentes grupos de pessoas que serão julgados. Os 7 Selos falam
sobre:
•
O Juízo dos
Mortos,
•
O Juízo dos Mártires,
•
O Juízo dos
Vivos e,
•
O Fechamento
da Porta da Graça!
O
objetivo é que o comentário Bíblico adventista vol. 7, 108-112 esta correto “Os Sete
Selos, As Sete Trombetas, precisam ser revistos”.
E mostrar
que os 7 Selos representam as 7 fases do Juízo Celestial, porque na profecia a
palavra Selo diz respeito ao Selamento, e Selamento é sinônimo de julgamento.
Os 7 Selos
dizem respeito aos acontecimentos que ocorrem durante o Juízo Investigativo no
Céu! O historicismo é eficiente quando o palco dos acontecimentos é a Terra,
mas, no caso dos 7 Selos o palco dos acontecimentos é o Santuário Celestial! É
o Céu! A profecia dos 7 Selos não diz respeito aos sete períodos históricos da
igreja na Terra e sim às sete fases do Juízo Investigativo que começou em 1844!
O estudo
das 7 Trombetas mostra que as trombetas só começarão a ser tocadas depois que o
Sétimo Selo for aberto:
“E havendo
aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no Céu quase por meia hora. E vi os sete
anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhe dadas sete trombetas” (Apoc.
8:1-2).
Os anjos só
receberam as 7 Trombetas depois que o Sétimo Selo foi aberto!
Porém, o
Sétimo Selo ainda não foi aberto, a porta da graça ainda está aberta, isto quer
dizer, que as trombetas ainda não estão sendo tocadas!
A profecia
das 7 Trombetas não fala do passado e sim do futuro; essas trombetas só
começarão a ser tocadas depois que o Anjo do Concerto, que é Jesus, lançar o
incensário de ouro sobre a Terra (Apoc. 8:5); o Fechamento da Porta da Graça
ocorre no contexto do Sétimo Selo quando Jesus lança sobre a Terra o incensário
de ouro cheio de fogo do altar (Apoc. 8:5).
Essa
interpretação do Sétimo Selo e o Fechamento da Porta da Graça é apoiada por
Ellen G. White no livro: Primeiros Escritos, pág. 279. Somente após o
Fechamento da Porta da Graça é que a primeira trombeta será tocada:
“E os Anjo
tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a Terra; e
houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos. E os Sete Anjos que tinha as Sete
Trombetas, prepararam-se para tocá-las” (Apoc. 8:5-6).
Precisamos
respeitar o contexto do Sétimo Selo: o Fechamento da Porta da Graça e o início
das trombetas! As 7
Trombetas ilustra perfeitamente a destruição de 1/3 de cada coisa na Terra; é a
destruição operada por Satanás, o anjo da terça parte, quando Jesus terminar o
Juízo Investigativo; somente então Satanás terá o consentimento divino
para fazer a obra de destruição que há tanto tempo ele deseja fazer (Grande
Conflito pág. 614).
É nesse
tempo que os quatro anjos de Apoc. 7:1-2 soltarão os quatro ventos. Devemos
orar e estudar e que Deus nos abençoe. Todos nós estamos procurando entender
melhor as profecias de Deus e preparar um povo para a volta de Jesus!
Nosso alvo é
o mesmo: chegarmos ao Céu onde nosso Pai Celestial nos espera amém!
segunda-feira, 6 de maio de 2013
O juizo dos vivos ainda não começou.
É impossível o juízo dos mortos ter
acabado e ter passado ao juízo dos vivos, embora esteja muito próximo ainda não
estamos no juízo dos vivos.
1 os vivos ainda não estão sendo
selados.
2 o sinal da besta ainda não esta
sendo imposto (decreto dominical).
Ambos os selamentos ocorrem
simultaneamente.
E o mais importante “Deus não fará coisa
alguma sem antes avisar os seus servos” (Amós 3:7).
Antes do juízo dos vivos
começar Deus avisara. Pouco antes de começar o juízo dos vivos o selamento do
povo de Deus, e o sinal da besta deve ocorrer o decreto dominical.
E a
repetição de 3 eventos físicos que já ocorreram no passado, que será o aviso de
que o juízo passou aos vivos:
Um grande terremoto;
Escurecimento
do sol e da lua;
Queda das
estrelas.
Esses mesmos sinais são mencionados em:
(Mt 24:29
e Lc 21:11, 25).
Esses
sinais no mundo físico ocorreram pela primeira vez, exatamente na
seqüência predita:
O terremoto de Lisboa em 01/11/1755;
o escurecimento do sol
e da lua em 19/05/1780;
e a queda das estrelas em 13/11/1833.
Os sinais
não somente chamaram a atenção para a
proximidade
da volta de Jesus, pregada com voz de trombeta por Guilherrme Miller, Manuel
Lacunza, José Wolff e outros, mas também levaram estudiosos a pregarem o início
do Juízo Celestial; quando Jesus saiu do lugar Santo para o Santíssimo. Esse
evento é mencionado nas Escrituras em:
(Dn 7:13-14;
Ml 3:1-3 e Ap 5:7).
Do mesmo
modo como foi anunciado ao mundo o
início do Juízo Celestial (1844), que começou pelos mortos, Deus também
anunciará ao mundo a proximidade do Juízo dos Vivos.
No
contexto do Juízo dos Vivos os sinais no mundo físico deverão ocorrer
novamente, bem como um novo Pentecostes: “E acontecerá depois que
derramarei do meu Espírito sobre toda a carne...; mostrarei prodígios no céu e
na Terra...; o sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o
grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2:28-31).
A profecia de Joel e At 2:16-20
“recebeu
cumprimento parcial no derramamento do Espírito, no dia de Pentecostes, mas
atingirá seu pleno cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará
a obra final do Evangelho” (Grande Conflito, 11).
Aqui,
Ellen White está se referindo à Chuva Serôdia, no contexto do sexto selo.
Certamente Deus não iniciaria o Juízo dos Vivos, sem anunciar ao Seu povo e ao
mundo que é chegada a hora do juízo.
“Quando a
terceira mensagem angélica se cumprir, através do Decreto Dominical, que é o
sinal indicando a chegada do Juízo dos vivos, as Três Mensagens Angélicas serão
pregadas de forma poderosa e compacta, como sendo uma só:
• “É chegada a hora do Juízo” (Ap
14:7).
• Caiu, caiu Babilônia” (Ap 14:7).
• “Se alguém adorar a besta e a sua
imagem e receber o sinal na sua testa ou na sua mão, também o tal beberá
do vinho da ira e Deus” (Ap 14:9-10).
“Essas
três mensagens serão anunciadas com muito poder na voz do quarto anjo, que é o
remanescente de Deus:
´E
clamou fortemente com grande voz, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia, e se
tornou morada de demônios... E ouvi outra voz do céu, que dizia: sai dela povo
Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras
nas suas pragas” (Ap 18:2, 4). Este é o Alto Clamor”.
“O sábado
será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente
controvertido... Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes
terrestres, recebe o sinal da besta (o domingo), a outra, preferindo o sinal de
obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus” (o sábado). (Grande Conflito,
605).
“Todos os
selados pelo selo do Deus Vivo, são selados com o caráter de Jesus e não mais
se perderão, e todos os selados pelo selo da besta, selados com o caráter de
Satanás, não mais se salvarão”.
“Mas
ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe tenha
apresentado ao espírito e consciência, e haja sido rejeitada... Cada qual receberá
esclarecimento bastante para fazer inteligentemente a sua decisão” (Grande Conflito,
605).
“Ellen White coloca o Selamento do povo
de Deus como sendo o Selamento do caráter, sendo seguido pela Chuva Serôdia:
“Nenhum
de nós jamais receberá o Selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou
mácula sequer. Cumpre-nos remediar os defeitos de caráter... Então a Chuva
Serôdia cairá sobre nós... (Testemunhos Seletos, vol 2, 69).
O Selo do
Deus Vivo só será colocado sobre os que são semelhantes a Cristo no caráter” (SDABC,
vol 2, 70, 71).
O
Selamento do povo de Deus e o Selamento do povo de Satanás são eventos que ocorrem paralelamente.
Os selados pelo Selo do Deus Vivo, os guardadores do
sábado, não mais se perderão, e os selados pelo sinal da besta, os
guardadores do domingo, não mais se salvarão.
“Os que
se estão unindo com o mundo, estão-se amoldando ao modelo mundano, e
preparando-se para o sinal da Besta. Os que... purificam a alma pela obediência
à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se para receber na
fronte o Selo de Deus.
Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu
caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade” (Testemunhos Seletos,
vol 2, 70, 71).
É
evidente neste texto, que Ellen White considerava
o
Selamento como sinônimo de Julgamento.
O
Selamento fixa o caráter para a eternidade.
Os que
recebem o selo, são candidatos para o céu.
“A Bíblia
dá a entender que o Julgamento dos Vivos ocorrerá no auge do conflito final a
respeito da Lei de Deus, o conflito do Selo de Deus contra o sinal da besta... Terão
de ser tomadas decisões de vida ou morte”
(Lição
da Escola Sabatina, 3º trim. 1989, 105).
“Todos os
que guardam o Sétimo Dia, dão a entender por esse ato que são adoradores de
Jeová. Assim, é o sábado o sinal de submissão a Deus...
O quarto
mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome como o
título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade de Quem é dada a
lei... Contém o Selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da
autenticidade e vigência da mesma” (Patriarcas e Profetas, 313).
“O sinal,
ou Selo de Deus é revelado na observância do sábado, o sétimo dia, o memorial
divino da criação... A marca da besta é o oposto disso, a observância do
primeiro dia da semana”. (Testemunhos Seletos, vol. 3, 285).
“A
questão do sábado será o ato final no grande conflito em que todo o mundo
tomará parte... Nossa missão é levar o povo a compreender isto.
Devemos
mostrar-lhes que é de conseqüência vital trazerem eles o sinal do reino de Deus
ou a marca do reino da rebelião, porque cada qual se reconhece súdito do
reino cujo distintivo aceita” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 19).
O juizo
dos vivos ainda não começou, mas em nome de Jesus eu imploro a Deus que comece.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Conversa com a equipe do programa Na Mira da Verdade
Irei disponibilizar
minha conversa com a equipe do programa Na Mira da Verdade, e agradeço a nossa
irmã Maiara Costa pela atenção.
Que Deus abençoe toda
a equipe do programa Na Mira da Verdade.
Iran disse:
19 de abril de 2013
às 16:29
O tempo do fim,
Profético ou Literal?
Se aqueles dias não
fossem abreviados, ninguém sobreviveria; mas, por causa dos eleitos, aqueles
dias serão abreviados (Mateus 24:22)
E desde o tempo em
que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá
mil duzentos e noventa dias.
Bem-aventurado o que
espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. (Daniel 12:11-12)
A que tipo de
abreviação de tempo Jesus Cristo está se referindo?
A irmã White disse
que após 1844 não existiria mais profecia de tempo?
Os 1260 anos de
Supremacia Papal da idade média irão se repetir no fim dos tempos, só que de
forma literal, sendo dias e não anos?
1290 e 1335 de Daniel
12, são dias proféticos ou literais?
Os mil anos após a
segunda vinda de Cristo são proféticos ou literais?
Maiara Costa – Equipe
Na Mira da Verdade disse:
23 de abril de 2013
às 15:44
Olá estimado amigo e
irmão em Cristo Iran!
Satisfação poder
manter contato com você.
Que a graça e a paz
de nosso Senhor esteja sempre em seu coração.
O tempo do fim é um
tempo profético que tem o seu início assinalado, ou seja, no final do século 18
e que terminará com a pedra de Daniel 2, ou seja, a volta de Jesus.
1290 e 1335 dias.
Resumidamente podemos
dizer que os versos de Daniel 12 significam o seguinte. Após termos
estabelecido que em profecia um dia representa um ano (você poderá solicitar à
Escola Bíblica um material detalhado sobre isto) podemos considerar bem firmada
a data de 538 a 1798 como representando os 1260 anos de supremacia de um poder
(o chifre pequeno de Daniel 7:25 – Roma papal) que haveria de tentar substituir
Cristo como o Salvador por um sistema falso de adoração à Deus.
Mas, na verdade, já
nos anos precedentes, de 503 a 508 d.C, passos haviam sido dados na direção de
uma apostasia generalizada dentro da conhecida igreja cristã. Muitos estudiosos
entendem então o período dos 1290 anos como se estendendo de 508 a.C. até 1798.
Ao mesmo tempo, assim como o começo da apostasia (abandono das doutrinas
bíblicas) foi gradual, assim também foi o seu final. Embora o poderio político
da igreja medieval fosse abalado em 1798, levou vários anos para que diversos
dos seus ensinos errôneos fossem substituídos pelas cristalinas verdades da
Palavra de Deus.
Muitos estudiosos
entendem que o período dos 1335 dias – ou 1335 anos – significa os anos de 508
a 1843, data esta na qual a verdade sobre a volta de Jesus estava em grande
evidência dentro da cristandade mundial. Junto com a compreensão da brevidade
da volta de Jesus ocorre um dos mais notáveis reavivamentos de todos os tempos
da história. Daí dizer-se que é “bem-aventurado” aquele que espera até 1335
dias, ou seja, bem-aventurado (ou feliz) aquele que vive até os anos de
1843/1844, pois neste período é que a doutrina da volta de Jesus trará grande
alegria aos corações pela primeira vez, depois da apostasia da igreja medieval!
Quem teve o
privilégio de estar vivo ao final dos 1335 dias-anos (que terminaram em
1843/1844) foi o movimento milerita (originado com o pregador batista Guilherme
Miller) que pregou com grande entusiasmo a volta de Jesus e que aguardou com
muita expectativa o retorno dEle. Depois que esses cristãos sinceros de várias
igrejas erraram em marcar uma data para a volta de Cristo (22 de outubro de
1844). Muitos se entristeceram e voltaram para as suas igrejas de origem.
Outros, foram estudar as profecias de Daniel 8:14 e capítulo 9 (70 semanas e
2300 anos) para entender melhor o porquê de Cristo não ter voltado naquele ano.
E, entenderam que os anos de 1843/1844 não indicavam o retorno do Salvador, mas
sim a inauguração de outra fase do trabalho dEle no Céu: além de advogado (1
Jo. 2:1), Ele passou a ser Sumo Sacerdote e Juiz (Hb. 8:1, 2; Jo. 5:22).
Desse grupo de
estudiosos surgiram os Adventistas do Sétimo Dia, que nunca marcaram datas para
a volta de Jesus. Portanto, a profecia dos 1335 dias-anos marca o surgimento do
movimento adventista que foi usado por Deus para despertar as pessoas no século
XVIII para a verdade da volta de Cristo! Prepare-se para o encontro com o
Senhor, pois Ele não demorará a voltar. Essa é a mensagem de Daniel 12:11, 12.
“Portanto, vigiai,
porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” (Mt. 24:42).
“Por isso, ficai
também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem
virá.” (Mt. 24:44).
“Aguardando a bendita
esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo
Jesus” (Tito 2:13).
Ellen White, assim
como os demais Adventistas, nunca marcou datas para a volta de Cristo. Quem o
fez foram os mileritas (seguidores de Guilherme Miller); eles pertenciam a
várias denominações religiosas da época: Batista, Metodista, Congregacional,
Luterana, Presbiteriana, etc.
A Igreja Adventista
do 7o Dia surgiu como movimento organizado em 1863; antes disso, algumas
facções do milerismo marcaram muitas datas para a volta de Cristo. Dizem os
acusadores que fomos nós quem o fizemos, mas isto é uma grande injustiça! Nunca
tivemos a mais íntima relação com esses movimentos (mesmo que tenham se
identificado como ‘adventistas’; o faziam não por ser de nossa denominação, mas
por crerem no ‘advento de Cristo’).
O texto a seguir,
escrito por Ellen, é o verdadeiro posicionamento Adventista em relação à
marcação de datas:
“Progredíssemos nós
em conhecimento espiritual, e veríamos a verdade se desenvolvendo e expandindo
em sentidos com que mal temos sonhado, porém ela jamais se desenvolverá em
quaisquer direções que nos levem a imaginar que podemos saber os tempos e as
estações que o Pai estabeleceu por Seu próprio poder. Tenho sido repetidamente
advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus
uma mensagem baseada em tempo. Não devemos saber o tempo definido nem para o
derramamento do Espírito Santo nem para a vinda de Cristo”. (Mensagens
Escolhidas I, pág. 188 – grifo meu)
Os mil anos são
literais, pois ele é seguido por eventos literais como a ressurreição.
Que Deus te abençoe
grandiosamente.
Um forte abraço.
Equipe do Na Mira.
(Aqui minha resposta
que esta aguardando moderação).
Iran disse: “O seu
comentário está aguardando moderação.”
29 de abril de 2013
às 6:12
Querida irmã Maiara
Costa, agradeço por sua atenção.
Gostaria de salientar
que não sou um opositor da verdade, apenas estou procurando esclarecer algumas
dúvidas.
Tenho uma grande
estima e admiração pelo nosso irmão Leandro Quadros e pelo programa Na Mira da
Verdade, Tenho plena convicção que Deus e o Espírito Santo irá nos esclarecer
em relação a este assunto, que ao meu ver, é tão delicado e de suma importância
para aqueles que, com sinceridade e humildade de coração, buscam a verdade.
Você se referiu ao ano 508! É uma data sem
nenhuma comprovação histórica.
O Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia, no volume 4 pág. 881 nós encontramos uma explicação
dos 1.290 e 1.335 dias. É um comentário
coerente e respeitoso porque apresenta duas linhas de interpretação sem
discriminação:
“Aqueles que mantêm o
ponto de vista de que o “diário” representa o “paganismo” subtraem 1.290 de
1798 e chegam à data de 508.”
Está muito claro aqui
que a data de 508 foi encontrada, não por algum evento histórico, mas pela
subtração 1798 – 1.290 = 508.
E o comentário
continua dizendo:
“Eles vêem nos
eventos ao redor desta data, a conversão de Clóvis, o rei dos Francos, para a
fé católica, e a vitória sobre os Godos um importante passo no estabelecimento
da supremaciada Igreja Católica no Ocidente.”
(SDABC vol. 4, pág.
881)
A expressão usada
aqui ‘ao redor desta data’ é imprecisa e vaga porque na realidade nada
aconteceu em 508!
O comentário continua
explicando: “Aqueles que mantêm o ponto de vista de que o “diário” se refere ao
contínuo ministério sacerdotal de Cristo no Santuário Celestial e à verdadeira
adoração de Cristo na era evangélica, não consideram essa primeira explicação
satisfatória. Eles crêem que este texto é uma daquelas passagens da Escritura,
que um futuro estudo trará luz adicional.”
(SDABC vol. 4, pág.
881)
Essa é uma explicação
coerente e de mente aberta. Não existe uma posição oficial da igreja sobre os
1.290 e 1.335 dias e também não faz parte das 28 doutrinas básicas da igreja.
“O que realmente
aconteceu em 508?”
É importante
destacarmos que a Igreja Adventista do Sétimo Dia costuma usar fontes
legitimamente históricas para os eventos históricos.
As datas históricas
de 457 a.C., 27 d.C., 31 d.C., 538, 1798, 1844, 1929.
Não são datas
inventadas, e, muito menos, datas aproximadas, como é o caso do ano 508. Já
mencionamos antes que o Comentário Bíblico Adventista ao falar dos “eventos
históricos” do ano 508 não é preciso, eles usam a expressão “ao redor desta
data, a conversão de Clóvis, o rei dos Francos, para a fé católica, e a vitória
sobre os Godos...”
(SDABC vol. 4, pág.
881)
Uma profecia de tempo
não pode estar alicerçada numa data vaga e imprecisa! A Igreja Adventista tem
como princípio usar fontes históricas para provar eventos históricos.
Mas o que dizer de
508?
A vitória de Clóvis
sobre os visigodos não tem essa tal importância ao ponto de merecer ser
incluído no clímax do livro de Daniel. No desfecho das revelações dadas pelo
Espírito Santo a Daniel, Deus revelou os eventos finais; o capítulo doze é o
clímax das visões de Daniel, é o final feliz! Dentre as dez tribos bárbaras que
surgiram do quarto animal de Daniel 7, as únicas que mereceram destaque foram
as três tribos representadas pelos três chifres que seriam arrancados diante do
surgimento do chifre pequeno. Os três chifres de Daniel 7:8 e 24 são os
Hérulos, derrotados em 493, os Vândalos, derrotados em 534, e os Ostrogodos,
derrotados em 538.
Essas são datas
históricas e importantes porque cumpriram a profecia que diz claramente que
esses três teriam que
cair para que o papado dominasse.
Mas, o que dizer dos
visigodos?
Eles não pertencem
aos três chifres; a vitória de Clóvis sobre os visigodos não é um evento
histórico mencionado na profecia de Daniel; e o ponto mais crítico é que a
vitória de Clóvis sobre Alarico II rei dos visigodos foi no ano 507! Essa data
sim pode ser comprovada historicamente, mas 507 não é 508!
Eis algumas fontes
históricas que confirmam a vitória de Clóvis sobre os visigodos na batalha de
Vouillé, no ano 507:
Encyclopedia
Britannica, vol. 4, pág. 762;
Collier’s
Encyclopedia, vol. 6, pág. 635;
Catholic
Encyclopedia, artigo Visigodos;
Wikipedia, o google.
O copy past, desde
que se verifique a autenticidade das fontes.
O que mesmo aconteceu
em 508?
Nada significante que
se ajuste à “abominação desoladora” de Daniel 12:11.
Essa data foi obtida
por subtração (1798-1290=508) Como já tinha dito essa é a explicação dada pelo
Comentário Bíblico Adventista: “Aqueles que mantêm o ponto de vista de que o
“diário” representa o “paganismo” subtraem 1290 de 1798 e chegam à data de 508”.
(Comentário Bíblico
Adventista, vol. 4, pág. 881).
Mateus 24 tem duplo
cumprimento, a Irmã Ellen G White disse várias vezes que a história se
repetirá. A história se repete!
Se a história não se
repetisse, por que então a profecia repetiria os três anos e meio tantas vezes,
primeiramente em Daniel 7:25 e depois em Daniel 12:7; depois em Apoc. 11:2, e
também 11:3, e depois em Apoc. 12:6, e de novo em Apoc. 12:14 e finalmente em
Apoc. 13:5.
Até quando vamos
continuar afirmando que todas essas citações estão se referindo ao mesmo
acontecimento histórico da Idade Média?
Tivemos na idade
média 1260/anos de perseguição e Supremacia Papal (538-1798).
Teremos agora no
tempo do fim, uma nova perseguição do povo de Deus de 1260/dias.
Não seria essa a
abreviação de tempo a que Jesus se refere (de “anos” para “dias”) quando diz,
se aqueles dias (tempo do fim) não fossem abreviados, nem uma alma se salvaria?
Ou teremos novamente
mais 1260 “anos” de Supremacia Papal no tempo do fim? Isso nos levaria a que
milênio? Alguma alma aguentaria mais 1260 anos de perseguição?
Existe o argumento
que depois de 1844 não pode existir nenhuma profecia de tempo, cita-se um texto
de Ellen G. White; o texto é um comentário de Ellen G. White sobre Apoc. 10:6
“E jurou por aquele
que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o
que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora”.
A King James Version
traduz “não haveria mais tempo”.
A Lição da Escola
Sabatina do 2º trimestre de 1989 na página 151 explica que esse texto não está
falando sobre “o fim do tempo”, ou seja, “o fim do mundo”; também não está
falando do fim “do tempo de graça”, e sim sobre “o fim do tempo profético”.
Então o autor da
lição cita o texto de Ellen G. White:
“Esse tempo, que o
Anjo anuncia com solene juramento, não é o fim da história deste mundo, nem do
tempo da graça, mas do tempo profético, que deve preceder o advento de nosso
Senhor; isto é, as pessoas não terão outra mensagem sobre tempo definido.
Depois desse período de tempo, que se estende de 1842 a 1844, não pode haver um
delineamento definido do tempo profético. O cômputo mais longo se estende até o
outono de 1844.”
(Comentários de Ellen
G. White, SDABC, vol. 7, pág. 971).
A polêmica gira em
torno do que cada um entende sobre a expressão “tempo profético”. Existe o
tempo literal onde um dia é um dia mesmo e existe o tempo profético onde um dia
eqüivale a um ano! Desde sempre eu entendi que “tempo profético” diz respeito
ao uso do princípio dia/ano; quando falamos sobre tempo profético estamos
claramente dizendo que não é tempo literal. Podemos citar várias profecias
bíblicas em que o tempo profético foi usado legitimamente:
• os 2.300 dias/anos
(Daniel 8:14),
• os 1.260 dias/anos
(Daniel 7:25),
• os 490 dias/anos
das 70 semanas (Daniel 9:24).
Em todas essas
profecias é usado o princípio dia/ano, isto é, o tempo profético.
Porém, a Bíblia
também nos apresenta outras profecias que são claramente entendidas como
profecias de tempo literal, por exemplo:
• os 70 anos de
cativeiro babilônico (Jer. 25:11-12; Daniel 9:2),
• os 400 anos de
escravidão egípcia (Gên. 15:13),
• os três anos e meio
sem chuva no período de Jezabel (Tiago 5:17; I Reis 17:1),
• os mil anos de
Apoc. 20.
Todas essas profecias
foram de tempo literal e não tempo profético. Seria tão simples se todos
entendessem dessa forma, mas, o problema é que muitos teólogos entendem que a
expressão “tempo profético” usada por Ellen G. White significa o fim de
qualquer profecia de tempo, tanto literal como profético, a partir do ano 1844.
Essa conclusão não me
parece coerente porque tempo profético não pode ser confundido com qualquer
profecia de tempo. Como já demonstramos, existem profecias de e tempo literal e
profecias de tempo profético. Essa é uma conclusão óbvia! Um outro grande
problema para aqueles que interpretam que depois de 1844 não existe nenhuma
outra profecia de tempo, é a profecia dos Mil Anos de Apocalipse 20! Essa é uma
profecia de tempo e depois de 1844!
Se a irmã White
estivesse viva a solução seria perguntar para ela o verdadeiro significado da
expressão “tempo profético”, mas ela não está viva e nós dependemos
inteiramente do Espírito Santo para entendermos o significado do “tempo
profético”. No texto citado de Ellen G. White, ela faz referência à maior
profecia de tempo profético, os 2.300 anos, que acabaram no ano 1844.
Ela então diz que
depois desse ano (1844) não teríamos nenhuma outra profecia de tempo profético.
Não podemos entender
essa declaração de Ellen G. White como se ela estivesse afirmando que depois de
1844 não haveria mais nenhuma profecia de tempo porque o assunto em pauta era o
tempo profético, o princípio dia/ano, corretamente aplicado aos 2.300 dias.
Não podemos
interpretar um texto do Espírito de Profecia fazendo-o se chocar com outros
textos da Bíblia, pois a Bíblia fala claramente de uma profecia de tempo que
inicia exatamente com a volta de Jesus, os Mil Anos de Apoc. 20!
E como nós entendemos
essa profecia de tempo? Tempo literal ou profético?
Obviamente, como você disse: “literal”..
Como já disse a
igreja não tem uma posição oficial sobre os 1290 e 1335 dias, e sou a favor da
segunda posição do Comentário Bíblico (SDABC vol. 4, pág. 881), de que esses
dois períodos de tempo se aplicam aos eventos finais que antecedem a volta de
Jesus, e não que 508 seja uma data histórica comprovada, simplesmente para se
colocar o tempo do fim e os eventos finais de Daniel 12 para a idade média.
Com relação a Mateus
24:15 ter duplo cumprimento basta se ler o grande conflito, pág 25:
“abominação
desoladora”. A “abominação desoladora”
sempre está ligada à opressão de Roma.
“A profecia que Ele
(Jesus) proferiu era dupla em seu sentido; ao mesmo tempo em que prefigurava a
destruição de Jerusalém, (70 d.C.) representava igualmente os terrores do
último grande dia.” (O Grande Conflito, pág. 25).
E também O Maior
Discurso de Cristo, pág 105:
“A ruína de Jerusalém
era um símbolo da ruína final que assolará o mundo. As profecias que tiveram
seu parcial cumprimento na queda de Jerusalém, têm mais direta aplicação aos
derradeiros dias.” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, pág. 105)
Entre as profecias
que tiveram um parcial cumprimento na queda de Jerusalém mas que terá mais
direta aplicação aos últimos dias está a “abominação desoladora” de Mateus
24:15! A profecia da “abominação desoladora” mencionada por Daniel e repetida
por Jesus em Mateus 24:15 tem duplo sentido, mas, sempre está ligada à Roma.
Ellen G. White no
livro Testemunhos para Ministros pág. 115 cita Daniel 12:8-13 e explica que
esses versos devem ser entendidos no contexto da pregação dos últimos dias
quando as mensagens angélicas de Apoc. 14 estariam sendo pregadas ao mundo.
“Bem aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.
Tu, porém (Daniel), vai até ao fim, porque repousarás e estarás na tua sorte no
fim dos dias”. (v.12-13)
Foi o Leão da tribo
de Judá que abriu o livro, e deu a João a revelação do que deve acontecer
nestes últimos dias.”
(Testemunhos para Ministros, pág. 115).
Ellen G. White afirma
claramente que o contexto de Daniel 12:8-13 é a revelação feita pelo Leão da
tribo de Judá sobre os eventos dos últimos dias!
O argumento de que
508 é o ano da conversão de Clóvis à fé católica não é consistente porque o
próprio Comentário Adventista afirma que a conversão de Clóvis aconteceu em 496
(cf. SDABC vol. 9,
pág. 837)
O argumento de que
508 foi o ano em que Clóvis derrotou os visigodos também não é verdade, pois a
vitória de Clóvis sobre os visigodos foi em 507.
Como você mesma disse
nós não podemos criar datas em nossa cabeça e afirmar que são históricas;
também não podemos encontrar uma data usando simplesmente o método da subtração
(1798 – 1290 = 508) e então sair procurando algum fato ocorrido nesse ano para
justificar nossa interpretação.
Jogar o contexto de
Daniel cáp 12 pra “idade média”, e afirmar que Clóvis é a “abominação
desoladora” é um absurdo.
Com certeza seria o
que a irmã Ellen G. White diria se estivesse viva hoje.
Que Deus abençoe
todos nós.
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