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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Os Sete Selos, As Sete Trombetas, precisam ser revistos?



http://www.youtube.com/watch?v=KjY-OafBcPw




A interpretação histórica das 7 Igrejas, 7 Selos e 7 Trombetas tendo como base a Lição da Escola Sabatina do segundo trimestre de 1989.

E segundo o (SDA Bible Commentary, vol. 7, 108-112).
Os Sete Selos, As Sete Trombetas, precisam ser revistos”.

O próprio comentário bíblico adventista diz isso.

E seguindo a orientação do Espírito de Profecia:

“Não há escusas para alguém que toma uma posição que não há mais verdade para ser revelada, e que todas as nossas explanações da Escritura estão sem um erro. 
O fato de que certas doutrinas têm sido defendidas como verdade por muitos anos pelo nosso povo, não é uma prova de que nossas idéias são infalíveis. 
O tempo não deixará permanecer o erro na verdade, e a verdade pode ser esclarecida. Nenhuma verdadeira doutrina perderá alguma coisa pela inteira investigação.” 

(Ellen G. White, R&H 20/12/1892)

A interpretação histórica das 7 Igrejas está plenamente correta, porém, a interpretação oficial da igreja sobre os 7 Selos e as 7 Trombetas apresentada não se ajusta perfeitamente ao período das 7 Igrejas.

Quando o historicismo diz que o período histórico dos 7 Selos e das 7 Trombetas é o mesmo período coberto pelas 7 Igrejas, eles deveriam então se corresponder, mas, eles não se correspondem.

Existem lapsos de tempo de 400 (Quatrocentos) anos e até de 1000 (Mil) anos entre uma interpretação e outra!

No historicismo no período dos 7 Selos desapareceu o período de Filadelfia, pois o historicismo colocou Laodicéia logo em seguida ao quinto selo e colocou o sétimo selo para o fim do milênio

Essa é a explicação que está na lição, mas, não faz sentido; é simplesmente inconcebível colocar o contexto do sétimo selo para o fim do milênio!

Na interpretação histórica das 7 Trombetas as incoerências são muito mais evidentes porque o historicismo diz que a primeira trombeta começou no Séc. V; existe um lapso de pelo menos 400 anos em relação à primeira igreja e ao primeiro selo; o historicismo força a profecia de tal modo que as quatro primeiras trombetas todas foram enquadradas dentro do mesmo Século V (400 a 500 d.C.); como podem colocar todas as quatro trombetas no Séc. V? 

Essa é uma incoerência gritante com o período das 4 primeiras igrejas, e os 4 primeiros selos.
Existe aqui uma discrepância total porque os ciclos de sete não se correspondem.
Por que Jesus perderia tempo para falar de homens como: Alarico, Genserico, Átila e Maomé?

A Bíblia diz: 

“Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro” (Apoc. 22:18-19).

Ninguém pode introduzir nomes na Bíblia; criar datas para eventos proféticos, ou jogar profecias abertas em fase de cumprimento para a idade media e acorrenta-las, como o caso do sexto selo, apocalipse cap 13 e 17 que tiveram cumprimento parcial, e terao cumprimento agora no tempo do fim; o sétimo selo, as sete trombetas, as sete ultimas pragas.

E se alguém faz esta assumindo para si as pragas contidas no livro do apocalipse (Apoc 16; Apoc. 22:18-19).

A profecia gira em torno de Cristo no Santuário Celestial e do anticristo na Terra!

A quinta trombeta é interpretada como sendo Maomé e as forças islâmicas enquanto que a quinta igreja se refere ao período de Sardes (1517-1798); existe uma diferença de pelo menos mil (1000) anos entre a interpretação da quinta trombeta e a quinta igreja

Quando o historicismo diz que os 7 Selos e as 7 Trombetas repetem os períodos históricos das 7 igrejas, a verdade mostra exatamente o contrário. A profecia quando interpretada corretamente ela se encaixa e se corresponde perfeitamente.

A sexta trombeta é interpretada como sendo o Império Otomano do Séc. XIV e XV, essa sexta trombeta também não corresponde à sexta igreja de Filadélfia (1798-1844), existe uma diferença aí de 400 anos.

O toque da sétima trombeta é interpretada como sendo o Fim do Mundo e a Volta de Jesus, enquanto que o início da sétima igreja é 1844. Já estamos há quase (22-10-1844/22-10-2013) 169 anos na sétima igreja e a sétima trombeta ainda não foi tocada.

É muito evidente que os períodos não se correspondem. Talvez seja esse o motivo porque muitos adventistas têm evitado apresentar as profecias dos 7 selos e das 7 trombetas. 

Considerando que essas profecias estão abertas para o estudo, podemos estudar os 7 Selos no contexto do Juízo Celestial e as 7 Trombetas na sequência do Fechamento da Porta da Graça e as Sete Pragas culminando com a Sétima e a Volta de Jesus .

Porque Os Sete Selos, As Sete Trombetas, precisam ser revistos. Parte 2.

O historicismo é eficiente quando as profecias já se cumpriram comprovadamente pela história, e o palco dos acontecimentos é a Terra, mas, no caso dos 7 Selos o palco dos acontecimentos é o Santuário Celestial! É o Céu!

Os quatro Ciclos de Sete de Apocalipse: as 7 Igrejas, os 7 Selos, as 7 Trombetas e as 7 Pragas são sequenciais, isto é, na Sétima Igreja abre-se um novo ciclo de sete: os 7 Selos. No Sétimo Selo abre-se um novo ciclo de sete: as 7 Trombetas. E na Sétima Trombeta abre-se o último ciclo de sete: as 7 Pragas!

       A Sétima Igreja representa o período do Juízo Investigativo que começou em 1844. Dentro do período da Sétima Igreja ocorre a abertura dos 7 Selos revelando as sete fases do juízo.
       O Sétimo Selo representa o Fim do Juízo Investigativo, o Fechamento da Porta da Graça. Dentro do período do Sétimo Selo as 7 Trombetas serão tocadas, não antes e nem depois!
       A Sétima Trombeta representa o momento em que a Lei de Deus será vista no Céu (Apoc. 11:19) e Deus Revelará o Seu Segredo (Apoc. 10:7) declarando o Dia e a Hora da Volta de Jesus! Dentro do período da Sétima Trombeta serão derramadas sobre a Terra as 7 Pragas!

O período da 7ª Igreja, do 7º Selo, da 7ª Trombeta e da 7ª Praga todos se estendem até a Volta de Jesus! Todos os sete culminam com a Volta de Jesus! A própria Bíblia fala claramente que os 7 Selos vem na sequência da Sétima Igreja.

Quando o anjo mostrou a João a fase da Sétima Igreja, Laodicéia, a Era do Juízo, continuou a revelação mostrando justamente o que viria em seguida:
“Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no Céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer” (Apoc. 4:1).
Destaca-se nesse verso a última frase:
“e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”! “Depois” não “antes”!

Se Jesus falou que a visão dos capítulos 4, 5, 6, 7 e 8, diz respeito às coisas que aconteceriam depois da visão das 7 Igrejas, precisamos entender  a profecia dos 7 Selos na sequência da Sétima Igreja e não como repetição histórica dos mesmos períodos!

Jesus disse que a visão de Apoc. 4 e 5 revelaria os acontecimentos que ocorreriam no contexto da Sétima Igreja.

O historicismo contraria o texto bíblico fazendo com que a profecia dos 7 Selos retroceda ao ano 31 d.C. repetindo novamente os períodos históricos das 7 Igrejas, porém, a força do texto bíblico nos convence de que os 7 Selos são a sequência e não repetição das 7 Igrejas.

A Sétima Igreja se estende desde 1844 até a Volta de Jesus e esse é o período do Juízo Investigativo; os 7 Selos explicam justamente o processamento do juízo mostrando os diferentes grupos de pessoas que serão julgados. Os 7 Selos falam sobre:

       O Juízo dos Mortos,
       O Juízo dos Mártires,
       O Juízo dos Vivos e,
       O Fechamento da Porta da Graça!

O objetivo é que o comentário Bíblico adventista vol. 7, 108-112 esta correto “Os Sete Selos, As Sete Trombetas, precisam ser revistos”.

E mostrar que os 7 Selos representam as 7 fases do Juízo Celestial, porque na profecia a palavra Selo diz respeito ao Selamento, e Selamento é sinônimo de julgamento.

Os 7 Selos dizem respeito aos acontecimentos que ocorrem durante o Juízo Investigativo no Céu! O historicismo é eficiente quando o palco dos acontecimentos é a Terra, mas, no caso dos 7 Selos o palco dos acontecimentos é o Santuário Celestial! É o Céu! A profecia dos 7 Selos não diz respeito aos sete períodos históricos da igreja na Terra e sim às sete fases do Juízo Investigativo que começou em 1844!

O estudo das 7 Trombetas mostra que as trombetas só começarão a ser tocadas depois que o Sétimo Selo for aberto:
“E havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no Céu quase por meia hora. E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhe dadas sete trombetas” (Apoc. 8:1-2).

Os anjos só receberam as 7 Trombetas depois que o Sétimo Selo foi aberto!
Porém, o Sétimo Selo ainda não foi aberto, a porta da graça ainda está aberta, isto quer dizer, que as trombetas ainda não estão sendo tocadas!

A profecia das 7 Trombetas não fala do passado e sim do futuro; essas trombetas só começarão a ser tocadas depois que o Anjo do Concerto, que é Jesus, lançar o incensário de ouro sobre a Terra (Apoc. 8:5); o Fechamento da Porta da Graça ocorre no contexto do Sétimo Selo quando Jesus lança sobre a Terra o incensário de ouro cheio de fogo do altar (Apoc. 8:5).

Essa interpretação do Sétimo Selo e o Fechamento da Porta da Graça é apoiada por Ellen G. White no livro: Primeiros Escritos, pág. 279. Somente após o Fechamento da Porta da Graça é que a primeira trombeta será tocada:
“E os Anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a Terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos. E os Sete Anjos que tinha as Sete Trombetas, prepararam-se para tocá-las” (Apoc. 8:5-6).

Precisamos respeitar o contexto do Sétimo Selo: o Fechamento da Porta da Graça e o início das trombetas! As 7 Trombetas ilustra perfeitamente a destruição de 1/3 de cada coisa na Terra; é a destruição operada por Satanás, o anjo da terça parte, quando Jesus terminar o Juízo Investigativo; somente então Satanás terá o consentimento divino para fazer a obra de destruição que há tanto tempo ele deseja fazer (Grande Conflito pág. 614).

É nesse tempo que os quatro anjos de Apoc. 7:1-2 soltarão os quatro ventos. Devemos orar e estudar e que Deus nos abençoe. Todos nós estamos procurando entender melhor as profecias de Deus e preparar um povo para a volta de Jesus!
Nosso alvo é o mesmo: chegarmos ao Céu onde nosso Pai Celestial nos espera amém!   

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O juizo dos vivos ainda não começou.


É impossível o juízo dos mortos ter acabado e ter passado ao juízo dos vivos, embora esteja muito próximo ainda não estamos no juízo dos vivos.

1 os vivos ainda não estão sendo selados.

2 o sinal da besta ainda não esta sendo imposto (decreto dominical).

Ambos os selamentos ocorrem simultaneamente.

E o mais importante “Deus não fará coisa alguma sem antes avisar os seus servos” (Amós 3:7). 

Antes do juízo dos vivos começar Deus avisara. Pouco antes de começar o juízo dos vivos o selamento do povo de Deus, e o sinal da besta deve ocorrer o decreto dominical. 

E a repetição de 3 eventos físicos que já ocorreram no passado, que será o aviso de que o juízo passou aos vivos:

Um grande terremoto;
Escurecimento do sol e da lua;
Queda das estrelas. 

Esses mesmos sinais são mencionados em:
(Mt 24:29 e Lc 21:11, 25).

Esses sinais no mundo físico ocorreram pela primeira vez, exatamente na seqüência predita: 

O terremoto de Lisboa em 01/11/1755; 
o escurecimento do sol e da lua em 19/05/1780; 
e a queda das estrelas em 13/11/1833.

Os sinais não somente chamaram a atenção para a
proximidade da volta de Jesus, pregada com voz de trombeta por Guilherrme Miller, Manuel Lacunza, José Wolff e outros, mas também levaram estudiosos a pregarem o início do Juízo Celestial; quando Jesus saiu do lugar Santo para o Santíssimo. Esse evento é mencionado nas Escrituras em:
(Dn 7:13-14; Ml 3:1-3 e Ap 5:7).

Do mesmo modo  como foi anunciado ao mundo o início do Juízo Celestial (1844), que começou pelos mortos, Deus também anunciará ao mundo a proximidade do Juízo dos Vivos.

No contexto do Juízo dos Vivos os sinais no mundo físico deverão ocorrer novamente, bem como um novo Pentecostes: “E acontecerá depois que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne...; mostrarei prodígios no céu e na Terra...; o sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2:28-31).

A profecia de Joel e At 2:16-20 

“recebeu cumprimento parcial no derramamento do Espírito, no dia de Pentecostes, mas atingirá seu pleno cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará a obra final do Evangelho” (Grande Conflito, 11).

Aqui, Ellen White está se referindo à Chuva Serôdia, no contexto do sexto selo. 

Certamente Deus não iniciaria o Juízo dos Vivos, sem anunciar ao Seu povo e ao mundo que é chegada a hora do juízo.

“Quando a terceira mensagem angélica se cumprir, através do Decreto Dominical, que é o sinal indicando a chegada do Juízo dos vivos, as Três Mensagens Angélicas serão pregadas de forma poderosa e compacta, como sendo uma só:

    É chegada a hora do Juízo” (Ap 14:7).
    Caiu, caiu Babilônia” (Ap 14:7).
    Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na sua testa ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira e Deus” (Ap 14:9-10).

“Essas três mensagens serão anunciadas com muito poder na voz do quarto anjo, que é o remanescente de Deus:
´E clamou fortemente com grande voz, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios... E ouvi outra voz do céu, que dizia: sai dela povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Ap 18:2, 4). Este é o Alto Clamor”.

“O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido... Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta (o domingo), a outra, preferindo o sinal de obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus” (o sábado). (Grande Conflito, 605).

“Todos os selados pelo selo do Deus Vivo, são selados com o caráter de Jesus e não mais se perderão, e todos os selados pelo selo da besta, selados com o caráter de Satanás, não mais se salvarão”.

“Mas ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe tenha apresentado ao espírito e consciência, e haja sido rejeitada... Cada qual receberá esclarecimento bastante para fazer inteligentemente a sua decisão” (Grande Conflito, 605).

“Ellen White coloca o Selamento do povo de Deus como sendo o Selamento do caráter, sendo seguido pela Chuva Serôdia:

“Nenhum de nós jamais receberá o Selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. Cumpre-nos remediar os defeitos de caráter... Então a Chuva Serôdia cairá sobre nós... (Testemunhos Seletos, vol 2, 69).

O Selo do Deus Vivo só será colocado sobre os que são semelhantes a Cristo no caráter” (SDABC, vol 2, 70, 71).

O Selamento do povo de Deus e o Selamento do povo de Satanás são eventos que ocorrem paralelamente. 

Os selados pelo Selo do Deus Vivo, os guardadores do sábado, não mais se perderão, e os selados pelo sinal da besta, os guardadores do domingo, não mais se salvarão.

“Os que se estão unindo com o mundo, estão-se amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da Besta. Os que... purificam a alma pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se para receber na fronte o Selo de Deus. 
Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade” (Testemunhos Seletos, vol 2, 70, 71).

É evidente neste texto, que Ellen White considerava
o Selamento como sinônimo de Julgamento.

O Selamento fixa o caráter para a eternidade.

Os que recebem o selo, são candidatos para o céu.

“A Bíblia dá a entender que o Julgamento dos Vivos ocorrerá no auge do conflito final a respeito da Lei de Deus, o conflito do Selo de Deus contra o sinal da besta... Terão de ser tomadas decisões de vida ou morte
(Lição da Escola Sabatina, 3º trim. 1989, 105).

“Todos os que guardam o Sétimo Dia, dão a entender por esse ato que são adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o sinal de submissão a Deus... 
O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade de Quem é dada a lei... Contém o Selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da autenticidade e vigência da mesma” (Patriarcas e Profetas, 313).

“O sinal, ou Selo de Deus é revelado na observância do sábado, o sétimo dia, o memorial divino da criação... A marca da besta é o oposto disso, a observância do primeiro dia da semana”. (Testemunhos Seletos, vol. 3, 285).

A questão do sábado será o ato final no grande conflito em que todo o mundo tomará parte... Nossa missão é levar o povo a compreender isto. 

Devemos mostrar-lhes que é de conseqüência vital trazerem eles o sinal do reino de Deus ou a marca do reino da rebelião, porque cada qual se reconhece súdito do reino cujo distintivo aceita” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 19).

O juizo dos vivos ainda não começou, mas em nome de Jesus eu imploro a Deus que comece.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Conversa com a equipe do programa Na Mira da Verdade


Irei disponibilizar minha conversa com a equipe do programa Na Mira da Verdade, e agradeço a nossa irmã Maiara Costa pela atenção.

Que Deus abençoe toda a equipe do programa Na Mira da Verdade.


Iran disse:
19 de abril de 2013 às 16:29

O tempo do fim, Profético ou Literal?

Se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém sobreviveria; mas, por causa dos eleitos, aqueles dias serão abreviados (Mateus 24:22)

E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.
Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. (Daniel 12:11-12)

A que tipo de abreviação de tempo Jesus Cristo está se referindo?

A irmã White disse que após 1844 não existiria mais profecia de tempo?

Os 1260 anos de Supremacia Papal da idade média irão se repetir no fim dos tempos, só que de forma literal, sendo dias e não anos?

1290 e 1335 de Daniel 12, são dias proféticos ou literais?
Os mil anos após a segunda vinda de Cristo são proféticos ou literais?

Maiara Costa – Equipe Na Mira da Verdade disse:
23 de abril de 2013 às 15:44

Olá estimado amigo e irmão em Cristo Iran!
Satisfação poder manter contato com você.
Que a graça e a paz de nosso Senhor esteja sempre em seu coração.
O tempo do fim é um tempo profético que tem o seu início assinalado, ou seja, no final do século 18 e que terminará com a pedra de Daniel 2, ou seja, a volta de Jesus.
1290 e 1335 dias.

Resumidamente podemos dizer que os versos de Daniel 12 significam o seguinte. Após termos estabelecido que em profecia um dia representa um ano (você poderá solicitar à Escola Bíblica um material detalhado sobre isto) podemos considerar bem firmada a data de 538 a 1798 como representando os 1260 anos de supremacia de um poder (o chifre pequeno de Daniel 7:25 – Roma papal) que haveria de tentar substituir Cristo como o Salvador por um sistema falso de adoração à Deus.

Mas, na verdade, já nos anos precedentes, de 503 a 508 d.C, passos haviam sido dados na direção de uma apostasia generalizada dentro da conhecida igreja cristã. Muitos estudiosos entendem então o período dos 1290 anos como se estendendo de 508 a.C. até 1798. Ao mesmo tempo, assim como o começo da apostasia (abandono das doutrinas bíblicas) foi gradual, assim também foi o seu final. Embora o poderio político da igreja medieval fosse abalado em 1798, levou vários anos para que diversos dos seus ensinos errôneos fossem substituídos pelas cristalinas verdades da Palavra de Deus.

Muitos estudiosos entendem que o período dos 1335 dias – ou 1335 anos – significa os anos de 508 a 1843, data esta na qual a verdade sobre a volta de Jesus estava em grande evidência dentro da cristandade mundial. Junto com a compreensão da brevidade da volta de Jesus ocorre um dos mais notáveis reavivamentos de todos os tempos da história. Daí dizer-se que é “bem-aventurado” aquele que espera até 1335 dias, ou seja, bem-aventurado (ou feliz) aquele que vive até os anos de 1843/1844, pois neste período é que a doutrina da volta de Jesus trará grande alegria aos corações pela primeira vez, depois da apostasia da igreja medieval!

Quem teve o privilégio de estar vivo ao final dos 1335 dias-anos (que terminaram em 1843/1844) foi o movimento milerita (originado com o pregador batista Guilherme Miller) que pregou com grande entusiasmo a volta de Jesus e que aguardou com muita expectativa o retorno dEle. Depois que esses cristãos sinceros de várias igrejas erraram em marcar uma data para a volta de Cristo (22 de outubro de 1844). Muitos se entristeceram e voltaram para as suas igrejas de origem. 

Outros, foram estudar as profecias de Daniel 8:14 e capítulo 9 (70 semanas e 2300 anos) para entender melhor o porquê de Cristo não ter voltado naquele ano. E, entenderam que os anos de 1843/1844 não indicavam o retorno do Salvador, mas sim a inauguração de outra fase do trabalho dEle no Céu: além de advogado (1 Jo. 2:1), Ele passou a ser Sumo Sacerdote e Juiz (Hb. 8:1, 2; Jo. 5:22).

Desse grupo de estudiosos surgiram os Adventistas do Sétimo Dia, que nunca marcaram datas para a volta de Jesus. Portanto, a profecia dos 1335 dias-anos marca o surgimento do movimento adventista que foi usado por Deus para despertar as pessoas no século XVIII para a verdade da volta de Cristo! Prepare-se para o encontro com o Senhor, pois Ele não demorará a voltar. Essa é a mensagem de Daniel 12:11, 12.

“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” (Mt. 24:42).
“Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.” (Mt. 24:44).

“Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13).

Ellen White, assim como os demais Adventistas, nunca marcou datas para a volta de Cristo. Quem o fez foram os mileritas (seguidores de Guilherme Miller); eles pertenciam a várias denominações religiosas da época: Batista, Metodista, Congregacional, Luterana, Presbiteriana, etc.

A Igreja Adventista do 7o Dia surgiu como movimento organizado em 1863; antes disso, algumas facções do milerismo marcaram muitas datas para a volta de Cristo. Dizem os acusadores que fomos nós quem o fizemos, mas isto é uma grande injustiça! Nunca tivemos a mais íntima relação com esses movimentos (mesmo que tenham se identificado como ‘adventistas’; o faziam não por ser de nossa denominação, mas por crerem no ‘advento de Cristo’).
O texto a seguir, escrito por Ellen, é o verdadeiro posicionamento Adventista em relação à marcação de datas:

“Progredíssemos nós em conhecimento espiritual, e veríamos a verdade se desenvolvendo e expandindo em sentidos com que mal temos sonhado, porém ela jamais se desenvolverá em quaisquer direções que nos levem a imaginar que podemos saber os tempos e as estações que o Pai estabeleceu por Seu próprio poder. Tenho sido repetidamente advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo. Não devemos saber o tempo definido nem para o derramamento do Espírito Santo nem para a vinda de Cristo”. (Mensagens Escolhidas I, pág. 188 – grifo meu)

Os mil anos são literais, pois ele é seguido por eventos literais como a ressurreição.
Que Deus te abençoe grandiosamente.
Um forte abraço.
Equipe do Na Mira.

(Aqui minha resposta que esta aguardando moderação).

Iran disse: “O seu comentário está aguardando moderação.”
29 de abril de 2013 às 6:12

Querida irmã Maiara Costa, agradeço por sua atenção.
Gostaria de salientar que não sou um opositor da verdade, apenas estou procurando esclarecer algumas dúvidas.
Tenho uma grande estima e admiração pelo nosso irmão Leandro Quadros e pelo programa Na Mira da Verdade, Tenho plena convicção que Deus e o Espírito Santo irá nos esclarecer em relação a este assunto, que ao meu ver, é tão delicado e de suma importância para aqueles que, com sinceridade e humildade de coração, buscam a verdade.

Você se referiu ao ano 508! É uma data sem nenhuma comprovação histórica.

O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, no volume 4 pág. 881 nós encontramos uma explicação dos 1.290 e 1.335 dias.  É um comentário coerente e respeitoso porque apresenta duas linhas de interpretação sem discriminação:

“Aqueles que mantêm o ponto de vista de que o “diário” representa o “paganismo” subtraem 1.290 de 1798 e chegam à data de 508.”

Está muito claro aqui que a data de 508 foi encontrada, não por algum evento histórico, mas pela subtração 1798 – 1.290 = 508.

E o comentário continua dizendo:

“Eles vêem nos eventos ao redor desta data, a conversão de Clóvis, o rei dos Francos, para a fé católica, e a vitória sobre os Godos um importante passo no estabelecimento da supremaciada Igreja Católica no Ocidente.”
(SDABC vol. 4, pág. 881)

A expressão usada aqui ‘ao redor desta data’ é imprecisa e vaga porque na realidade nada aconteceu em 508!

O comentário continua explicando: “Aqueles que mantêm o ponto de vista de que o “diário” se refere ao contínuo ministério sacerdotal de Cristo no Santuário Celestial e à verdadeira adoração de Cristo na era evangélica, não consideram essa primeira explicação satisfatória. Eles crêem que este texto é uma daquelas passagens da Escritura, que um futuro estudo trará luz adicional.”
(SDABC vol. 4, pág. 881)

Essa é uma explicação coerente e de mente aberta. Não existe uma posição oficial da igreja sobre os 1.290 e 1.335 dias e também não faz parte das 28 doutrinas básicas da igreja.

“O que realmente aconteceu em 508?”

É importante destacarmos que a Igreja Adventista do Sétimo Dia costuma usar fontes legitimamente históricas para os eventos históricos.

As datas históricas de 457 a.C., 27 d.C., 31 d.C., 538, 1798, 1844, 1929.
Não são datas inventadas, e, muito menos, datas aproximadas, como é o caso do ano 508. Já mencionamos antes que o Comentário Bíblico Adventista ao falar dos “eventos históricos” do ano 508 não é preciso, eles usam a expressão “ao redor desta data, a conversão de Clóvis, o rei dos Francos, para a fé católica, e a vitória sobre os Godos...”
(SDABC vol. 4, pág. 881)

Uma profecia de tempo não pode estar alicerçada numa data vaga e imprecisa! A Igreja Adventista tem como princípio usar fontes históricas para provar eventos históricos.

Mas o que dizer de 508?

A vitória de Clóvis sobre os visigodos não tem essa tal importância ao ponto de merecer ser incluído no clímax do livro de Daniel. No desfecho das revelações dadas pelo Espírito Santo a Daniel, Deus revelou os eventos finais; o capítulo doze é o clímax das visões de Daniel, é o final feliz! Dentre as dez tribos bárbaras que surgiram do quarto animal de Daniel 7, as únicas que mereceram destaque foram as três tribos representadas pelos três chifres que seriam arrancados diante do surgimento do chifre pequeno. Os três chifres de Daniel 7:8 e 24 são os Hérulos, derrotados em 493, os Vândalos, derrotados em 534, e os Ostrogodos, derrotados em 538.

Essas são datas históricas e importantes porque cumpriram a profecia que diz claramente que
esses três teriam que cair para que o papado dominasse.

Mas, o que dizer dos visigodos?

Eles não pertencem aos três chifres; a vitória de Clóvis sobre os visigodos não é um evento histórico mencionado na profecia de Daniel; e o ponto mais crítico é que a vitória de Clóvis sobre Alarico II rei dos visigodos foi no ano 507! Essa data sim pode ser comprovada historicamente, mas 507 não é 508!

Eis algumas fontes históricas que confirmam a vitória de Clóvis sobre os visigodos na batalha de Vouillé, no ano 507:

Encyclopedia Britannica, vol. 4, pág. 762;
Collier’s Encyclopedia, vol. 6, pág. 635;
Catholic Encyclopedia, artigo Visigodos;
Wikipedia, o google.
O copy past, desde que se verifique a autenticidade das fontes.

O que mesmo aconteceu em 508?

Nada significante que se ajuste à “abominação desoladora” de Daniel 12:11.

Essa data foi obtida por subtração (1798-1290=508) Como já tinha dito essa é a explicação dada pelo Comentário Bíblico Adventista: “Aqueles que mantêm o ponto de vista de que o “diário” representa o “paganismo” subtraem 1290 de 1798 e chegam à data de 508”.
(Comentário Bíblico Adventista, vol. 4, pág. 881).

Mateus 24 tem duplo cumprimento, a Irmã Ellen G White disse várias vezes que a história se repetirá. A história se repete!

Se a história não se repetisse, por que então a profecia repetiria os três anos e meio tantas vezes, primeiramente em Daniel 7:25 e depois em Daniel 12:7; depois em Apoc. 11:2, e também 11:3, e depois em Apoc. 12:6, e de novo em Apoc. 12:14 e finalmente em Apoc. 13:5.

Até quando vamos continuar afirmando que todas essas citações estão se referindo ao mesmo acontecimento histórico da Idade Média?

Tivemos na idade média 1260/anos de perseguição e Supremacia Papal (538-1798).

Teremos agora no tempo do fim, uma nova perseguição do povo de Deus de 1260/dias.
Não seria essa a abreviação de tempo a que Jesus se refere (de “anos” para “dias”) quando diz, se aqueles dias (tempo do fim) não fossem abreviados, nem uma alma se salvaria?

Ou teremos novamente mais 1260 “anos” de Supremacia Papal no tempo do fim? Isso nos levaria a que milênio? Alguma alma aguentaria mais 1260 anos de perseguição?

Existe o argumento que depois de 1844 não pode existir nenhuma profecia de tempo, cita-se um texto de Ellen G. White; o texto é um comentário de Ellen G. White sobre Apoc. 10:6

“E jurou por aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora”.

A King James Version traduz “não haveria mais tempo”.

A Lição da Escola Sabatina do 2º trimestre de 1989 na página 151 explica que esse texto não está falando sobre “o fim do tempo”, ou seja, “o fim do mundo”; também não está falando do fim “do tempo de graça”, e sim sobre “o fim do tempo profético”.

Então o autor da lição cita o texto de Ellen G. White:

“Esse tempo, que o Anjo anuncia com solene juramento, não é o fim da história deste mundo, nem do tempo da graça, mas do tempo profético, que deve preceder o advento de nosso Senhor; isto é, as pessoas não terão outra mensagem sobre tempo definido. Depois desse período de tempo, que se estende de 1842 a 1844, não pode haver um delineamento definido do tempo profético. O cômputo mais longo se estende até o outono de 1844.”
(Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, pág. 971).

A polêmica gira em torno do que cada um entende sobre a expressão “tempo profético”. Existe o tempo literal onde um dia é um dia mesmo e existe o tempo profético onde um dia eqüivale a um ano! Desde sempre eu entendi que “tempo profético” diz respeito ao uso do princípio dia/ano; quando falamos sobre tempo profético estamos claramente dizendo que não é tempo literal. Podemos citar várias profecias bíblicas em que o tempo profético foi usado legitimamente:

• os 2.300 dias/anos (Daniel 8:14),
• os 1.260 dias/anos (Daniel 7:25),
• os 490 dias/anos das 70 semanas (Daniel 9:24).
Em todas essas profecias é usado o princípio dia/ano, isto é, o tempo profético.

Porém, a Bíblia também nos apresenta outras profecias que são claramente entendidas como profecias de tempo literal, por exemplo:

• os 70 anos de cativeiro babilônico (Jer. 25:11-12; Daniel 9:2),
• os 400 anos de escravidão egípcia (Gên. 15:13),
• os três anos e meio sem chuva no período de Jezabel (Tiago 5:17; I Reis 17:1),
• os mil anos de Apoc. 20.

Todas essas profecias foram de tempo literal e não tempo profético. Seria tão simples se todos entendessem dessa forma, mas, o problema é que muitos teólogos entendem que a expressão “tempo profético” usada por Ellen G. White significa o fim de qualquer profecia de tempo, tanto literal como profético, a partir do ano 1844.

Essa conclusão não me parece coerente porque tempo profético não pode ser confundido com qualquer profecia de tempo. Como já demonstramos, existem profecias de e tempo literal e profecias de tempo profético. Essa é uma conclusão óbvia! Um outro grande problema para aqueles que interpretam que depois de 1844 não existe nenhuma outra profecia de tempo, é a profecia dos Mil Anos de Apocalipse 20! Essa é uma profecia de tempo e depois de 1844!

Se a irmã White estivesse viva a solução seria perguntar para ela o verdadeiro significado da expressão “tempo profético”, mas ela não está viva e nós dependemos inteiramente do Espírito Santo para entendermos o significado do “tempo profético”. No texto citado de Ellen G. White, ela faz referência à maior profecia de tempo profético, os 2.300 anos, que acabaram no ano 1844.

Ela então diz que depois desse ano (1844) não teríamos nenhuma outra profecia de tempo profético.

Não podemos entender essa declaração de Ellen G. White como se ela estivesse afirmando que depois de 1844 não haveria mais nenhuma profecia de tempo porque o assunto em pauta era o tempo profético, o princípio dia/ano, corretamente aplicado aos 2.300 dias.

Não podemos interpretar um texto do Espírito de Profecia fazendo-o se chocar com outros textos da Bíblia, pois a Bíblia fala claramente de uma profecia de tempo que inicia exatamente com a volta de Jesus, os Mil Anos de Apoc. 20!

E como nós entendemos essa profecia de tempo? Tempo literal ou profético?
Obviamente,  como você disse: “literal”..

Como já disse a igreja não tem uma posição oficial sobre os 1290 e 1335 dias, e sou a favor da segunda posição do Comentário Bíblico (SDABC vol. 4, pág. 881), de que esses dois períodos de tempo se aplicam aos eventos finais que antecedem a volta de Jesus, e não que 508 seja uma data histórica comprovada, simplesmente para se colocar o tempo do fim e os eventos finais de Daniel 12 para a idade média.

Com relação a Mateus 24:15 ter duplo cumprimento basta se ler o grande conflito, pág 25:
“abominação desoladora”.  A “abominação desoladora” sempre está ligada à opressão de Roma.

“A profecia que Ele (Jesus) proferiu era dupla em seu sentido; ao mesmo tempo em que prefigurava a destruição de Jerusalém, (70 d.C.) representava igualmente os terrores do último grande dia.” (O Grande Conflito, pág. 25).

E também O Maior Discurso de Cristo, pág 105:

“A ruína de Jerusalém era um símbolo da ruína final que assolará o mundo. As profecias que tiveram seu parcial cumprimento na queda de Jerusalém, têm mais direta aplicação aos derradeiros dias.” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, pág. 105)

Entre as profecias que tiveram um parcial cumprimento na queda de Jerusalém mas que terá mais direta aplicação aos últimos dias está a “abominação desoladora” de Mateus 24:15! A profecia da “abominação desoladora” mencionada por Daniel e repetida por Jesus em Mateus 24:15 tem duplo sentido, mas, sempre está ligada à Roma.

Ellen G. White no livro Testemunhos para Ministros pág. 115 cita Daniel 12:8-13 e explica que esses versos devem ser entendidos no contexto da pregação dos últimos dias quando as mensagens angélicas de Apoc. 14 estariam sendo pregadas ao mundo. “Bem aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém (Daniel), vai até ao fim, porque repousarás e estarás na tua sorte no fim dos dias”. (v.12-13)

Foi o Leão da tribo de Judá que abriu o livro, e deu a João a revelação do que deve acontecer
nestes últimos dias.” (Testemunhos para Ministros, pág. 115).

Ellen G. White afirma claramente que o contexto de Daniel 12:8-13 é a revelação feita pelo Leão da tribo de Judá sobre os eventos dos últimos dias!

O argumento de que 508 é o ano da conversão de Clóvis à fé católica não é consistente porque o próprio Comentário Adventista afirma que a conversão de Clóvis aconteceu em 496
(cf. SDABC vol. 9, pág. 837)

O argumento de que 508 foi o ano em que Clóvis derrotou os visigodos também não é verdade, pois a vitória de Clóvis sobre os visigodos foi em 507.

Como você mesma disse nós não podemos criar datas em nossa cabeça e afirmar que são históricas; também não podemos encontrar uma data usando simplesmente o método da subtração (1798 – 1290 = 508) e então sair procurando algum fato ocorrido nesse ano para justificar nossa interpretação.

Jogar o contexto de Daniel cáp 12 pra “idade média”, e afirmar que Clóvis é a “abominação desoladora” é um absurdo.
Com certeza seria o que a irmã Ellen G. White diria se estivesse viva hoje.

Que Deus abençoe todos nós.